Investigações da falsificação do cartão de vacina da filha do ex-presidente Bolsonaro, apontam que fraude teria começado em Goiás
As buscas realizadas pela PF na casa em que o ex presidente Jair Bolsonaro está morando, tiveram origem na investigação sobre grupos que falsificavam certificados de vacinação, cujo esquema teria iniciado em Goiás.
Segundo as investigações, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a filha, Laura, receberam cartões fraudulentos.
De acordo também com as investigações, um médico bolsonarista da cidade Cabeceiras, no Entorno do Distrito Federal, teria preenchido um cartão de vacinação para Bolsonaro, Laura, para o ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, preso na operação, e a mulher dele.
Com o cartão em papel, o grupo então tentou registrar o cartão no sistema eletrônico do SUS, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para que ele pudesse ser considerado oficial para que pudessem entrar nos Estados Unidos sem restrições.
Porém, como o lote de vacinas informado já havia sido enviado para Goiás e não para o Rio de Janeiro, o sistema rejeitou as informações.
A Polícia Federal flagrou justamente a troca de mensagens entre Cid e outras pessoas, que tentava “regularizar” a situação com lotes de vacinas no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com as investigações, após conseguir registrar o cartão com dados do Rio, o grupo de Bolsonaro baixou os arquivos, imprimiu os cartões e os apagou do sistema.
Durante a operação, além da prisão de Mauro Cid, foram apreendidos 35 mil dólares com Cid, além do celular do ex-presidente.
Jair Bolsonaro continua negando ter tomado a vacina. O celular de Michelle Bolsonaro não teria sido apreendido, após checagem da PF. Bolsonaro deve prestar esclarecimentos à PF ainda essa semana.
FONTE: JORNAL SOMOS
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